I'll miss you .

Olá.

Madrugada do dia 31 de dezembro de 2009. Meia noite e 11 minutos.

Não consigo dormir.

7 horas da manhã eu vou ter qe me levantar para levar a Carla no aeroporto.

Sim, ela viaja às 9 pro Rio e depois, pra Inglaterra. Passará 3 meses lá.

Eu passarei 3 meses aqui, sem ela.

Passarei meu aniversário sem ela, ano novo sem ela, carnaval sem ela.

Não vai ser fácil.

Ter a Carla como irmã é algo tão importante pra mim que eu nem consigo descrever de fato a falta que ela me fará.

Estou com saudades antes mesmo dela ir embora.

Se Deus a tirasse da minha vida, não sei mais o que faria.

Provavelmente, pediria para ir embora também.

A falta que ela me faria é sem explicação de dolorosa.

A Carla é uma das poucas pessoas que me dão forças para continuar nesse mundo, e não querer desistir dessa vida.

3 meses parecerão uma eternidade, e eu tenho certeza disso.

Por outro lado, fico feliz por ela ir para fora do país. Com certeza será uma experiência única e impressionavelmente maravilhosa (tomara).

Afinal, ela vai estar com quem ama, e vai dar tudo certo, eu sei que vai.

Só espero que ela sinta saudade de casa também. Porque a casa vai sentir falta dela.

Papo de Salão

Hoje, fui no salão. Séculos que eu não ia em um.

Fui cortar as pontas do meu cabelo. Porém, sou muito problemática com ele. Gosto que ele seja comprido, o que nunca acontece quando eu vou em um salão. Sempre saio insatisfeita com a moça. Mas algo muito interessante me tocou. Como se corta a ponta do cabelo, e o comprimento não é alterado? Hihi. P.s.: não sou burra, antes que essas ideias surjam em suas cabeças..

Outra coisa meio tosca que toooodo mundo que vai em salões pergunta, é: vai ficar bom? Tenho três novidades pra vocês:

1. a mulher (ou homem) que está te atendendo que trabalha no salão, NUNCA vai dizer que não vai ficar bom. Afinal, é o trabalho dela.

2. não espere sinceridade ao fazer essa pergunta. Porque, vai que seu cabelo é ruim, nada ficaria bom nele mesmo. Por isso, não se iluda.

3. não tem, são só duas mesmo. :D

É impressionante o tanto de fofoca da vida dos famosos que rola no salão, que sempre tem as revistas mais atualizadas. Fulana tá grávida, ciclana tá careca, beltrana casou. Sério, chega a estressar. Dá vontade de levantar (igual em filmes americanos que uma mulher no salão se levanta e chega botando moral) e falar pra galera: muuuito legais essas notícias, mas o que isso tem a ver com a vida de vocês? Nú, eu ia abalar, pode admitir. Mas enfim, é uma tosqueira essas conversinhas. Fofoca é o O.

Pequena observação: acho tosco sim, mas também sou filha de Deus né. Hehe, quem nunca gostou de ler uma revista de fofoca e moda e etc? :DD

Agora, uma última coisa: na minha opinião, todos os salões do mundo deveriam se localizar em uma área onde não chovesse, protegida de chuva. Não, não estou falando que todos devem ter teto (¬¬), quero dizer qe ao sair do salão e até entrar no carro, se estiver chovendo, acaba com qualquer cabelo pronto e qualquer humor que é facilmente abalado (tipo o meu, sim.) Salões deviam ficar dentro de bolhas, e os carros poderiam entrar nelas, e elas poderiam ter cheiro de chocolate, e uma fonte de sorveeete com bolinhaasss, e ter uma balada la dentrooo,, uhuu. Não, desculpem-me, empolguei um pouquinho demais. Hihi.

P.s.: a mulher do salão que faz minha unha, é fanha. Ao invés de falar Renda (nome de esmalte clarinho), ela fala genda. Acho que esse é o único motivo deu continuar indo até lá. Me divirto.

See ya .

Sob os cuidados de Deus

Ontem caiu a chuva mais cabulosa que eu já vi. Estava no apartamento da Isa, porque a reunião do grupo ontem não foi na casa do prado. Juntaram os grupinhos (dois em dois) e assim, a reunião foi separada e diferente de como é normalmente na quarta. Muito bem, estávamos lá o meu grupinho e o da zú comparth. Lá pras 8 horas (eu acho), começa a chover loucamente, enquanto a gente tava sentada no salão de festas. Tudo bem até aí, porque fechamos as janelas e a porta, e ficamos mais seguras de permanecermos secas. Mas, a chuva começou a apertar, e as janelas não davam mais conta de segurar a água que começou a entrar onde estávamos, meio que invadindo, sem pedir permissão.

Começou a alagar. Tivemos a ideia de subir para o apartamento da Isa para que nosso estudo pudesse continuar. Porém, tínhamos um pequeno problema: ela morava no oitavo andar, e subir de elevador poderia ser um pouco arriscado. O consenso que entramos foi o seguinte: quem tá com preguiça de ir pela escada, vai pelo elevador. E lá fomos. Eu estava quebrada e com muita dor na perna, optei pelo elevador. Entrei então, junto com a Jú Comparth, Kell, Nanda, Pat - zorzetty e Mari. Fizemos uma subida tranquila se não fosse pelo instante em que a luz do elevador se apagou e todas gritamos.

Antes que pudéssemos acabar de gritar, ficou um pouco mais claro, e podíamos nos ver. A luz do prédio havia acabado. Por isso ele tinha parado, e, ou seja, estávamos presas. Ok, pelo menos era no andar da Isa e logo que começamos a gritar o seu pai, mãe e irmão foram nos ver com uma lanterna. Ficaram tentando abrir a porta com uma chave de fenda eu acho. Enquanto isso, começamos a refletir (já que não tínhamos muitas coisas que pudéssemos fazer mesmo): imagina essa chuva na casa do prado! Todos os grupinhos teriam que fazer o estudo no salão, e não teria espaço para ninguém respirar lá. Olha só como Deus cuida de tudo com tanto carinho, proporciona sempre o melhor para nós. Olha o tamanho do amor de Deus! Depois das reflexões, a kell começa a falar em um tom sério: se a luz voltar, o elevador tem sinceras chances de cair. Eu fiquei tipo :O, porque ela não estava brincando. Até que a Jú fala: olha a caaara da carolzinha! HUSAHUSHAU, muuuito paia! Eu tava com muito medo, e não é sempre que eu sou assim. ( Tive coragem até de passar o dedo no fogo da vela ontem, um grande passo para mim. :D ). Enfim, começamos a tentar descontrair o ambiente, mas era meio impossível, já que o elevador era pequeno, e estava lotado, com todo mundo desconfortável e incomodado com a situação em que nos encontrávamos.

Depois de um tempo com algumas risadas e muito medo, o porteiro chega e em menos de 5 segundos, consegue nos tirar de lá. Todas suspiramos aliviadas. Que aventura! Lembramos então de uma palestra que o Lucas ( Frango ) tinha dado lá no prado, sobre viver aventuras ao lado de seus amigos. E concluimos, essa foi uma aventura e tanto! Chegamos finalmente ao apartamento da Isa, e sentamos na mesa de jantar da sala, com duas velas no centro: o suficiente para que pudéssemos nos ver. Conversamos muito, rimos muito, comemos muito os deliciosos cachorros-quentes da mãe da Isa. Tenho certeza que se estivesse em casa, sozinha, aquele momento seria muito ruim para mim. Mas não, Deus cuidou até disso. Porque quando aconteceu o que iria acontecer, eu estava segura, com minhas lindas amigas ao meu lado, me divertindo como nunca. Rindo, falando (eu, principalmente, já que não consigo falar calada, tipo, NUNCA). Kell até revelou seu medo da cachorra Polly da Isa, e contou que a espantava com um porquinho de pelúcia da Isa. E até falamos da ideia de construir um barco e sair pelas ruas, porque sim, estavam alagadas. Enfim, momentos e histórias que eu não vou me esquecer. Porque, naquela noite que tinha TUDO para dar errado, eu estava com minhas irmãs, e se transformou ( como mágica ) num dos mais belos dias da minha vida. Obrigada, Pai amado, por ter me colocado lá, por ter cuidado de nós, que te louvamos e exaltamos. Obrigada porquê sua glória reinou.

Mt 18:20 "Porque, onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, aí estou eu no meio deles"

Com Deus, sob os cuidados de Deus, tudo consegue se tornar maravilhoso!

p.s.: enquanto procurava uma imagem que ilustrasse meu post, achei essa, e a legenda era: uma vela acesa simboliza a fé. Tudo a ver com o que passei, e com quem passei esse apagão.

Dois caminhos

Bom, lá estava eu, sábado, casa do prado durante uma tarde de jogos, ouvindo uma palestra muito doida do dudu. Eis que olho para baixo, e vejo uma formiga, daquelas bem pequenas, sabe? Então, o chão em que ela estava é feito de azulejos, e azulejos cortados em espécies de grandes quadrados. A tal formiguinha estava próxima da linha de separação de dois desses azulejos. Desde então, comecei a observá-la. Ver o que ela estava fazendo. Pra onde ela ía. Qual era o plano da vida dela talvez.

Muito bem, percebi que ela estava abaixo da linha de separação dos azulejos e ficava andando meio que sem rumo, de um lado pro outro, sem saber a direção. Estava bem agitada. Foi aí que ela passou pro lado norte da linha, pro outro azulejo. Tendo feita essa passagem, começou a explorar onde ela tinha ido parar. Porque apesar de ser um azulejo muito parecido com o outro, ela ainda não o conhecia, era algo novo, e eu senti que ela se sentia mais livre daquele lado. E isso não é loucura minha, tá? Mas enfim, ela ía e voltava no início, mudava toda hora de azulejo. Não tinha ainda muita confiança no lugar em que ela tinha pisado, e ficava regressando para onde ela estava acostumada a ficar, mesmo que não se sentisse tão bem. Mas no final, ela sempre voltava pro novo e melhor azulejo pra ela ficar. Até que, uma hora, ela entrou para debaixo de uma almofada que tinha no chão, e eu fiquei observando para ver se ela ía sair de lá. Depois de uns 5 segundos, ela não tinha dado nenhum sinal, então, resolvi levantar a almofada para ver o que tinha acontecido. Acredite ou não, ela simplesmente sumiu! E eu falo sério, procurei em todos os lugares dali por perto, mas ela tinha desaparecido.

Essa história me fez pensar em uma interpretação. É o seguinte:

a formiguinha, era como eu, como todos os outros humanos. Pequena e frágil, exposta ao mundo. Sem rumo, sem direção, sem saber o que fazer. Totalmente perdida na vida enquanto estava no azulejo de baixo. Ao sair de lá e mudar para o de cima, a formiga fez a maior decisão da vida dela, que a fez mudar completamente para melhor. Assim como eu, era como se ela tivesse aceitado Cristo em seu coração, aceitado a sua liberdade, crido no imenso amor de Deus, reconhecido que sem Ele, nada é possível, muito menos viver. Como se ela tivesse passado a viver de forma plena, com a vida eterna, no Reino de Deus. Era essa paz que ela encontrou no azulejo, e por mais que fosse a melhor experiência de todas, ela não conseguia se manter sempre lá. Ela caía, assim como todos nós, pecadores e fracos. Mas, e o importante era, que por mais que ela se desviasse do caminho, sempre dava um jeito de voltar. Assim como nós, até ir se acostumando com essa sensação de alegria e amor, de um jeito que nunca tínhamos sentido antes. Até que, seu grande dia chegou. Enquanto passeava por esse pleno azulejo, a pequena formiga passou a viver do lado de Deus. Ao entrar debaixo da almofada, a formiga saiu desse mundo, para um mundo mil vezes melhor. Tudo isso porque um dia ela fez a opção de sair do velho azulejo. Tomara que você também já tenha feito essa decisão, porque eu já fiz, e nada pode me alegrar mais do que isso. Eu já achei uma direção pra minha vida.

Nada de mais

Terça-feira. Mil trabalhos. Ocupadíssima. Dei até uma sumida aqui no blog (não escrevi ontem, hehe). Fui no inglês, voltei do inglês. A moça que trabalha aqui em casa já não estava mais quando cheguei. Fiz dever de espanhol. Escrevi 3 textos, e em um deles, falei sobre pinguins felizes. Me inspirei em Madagascar. Adoro. Ainda não terminei o dever de espanhol. Sem contar que estou quebrada e um caco. Preciso dormir. Ainda não lanchei. Preciso comer. E preciso ver tv..

OMG, cinco e meia! The oc me espera (e meu danone também).

See ya

Fim de semana no sítio

Várias experiências legais, várias. Vou relatar algumas aqui.

Primeira cena: uma cena linda dos meus pais. Eles iam buscar alguma coisa no carro, que estava após um morrinho de grama. De repente, escuto um : um, dois, três! Minha mãe de mão dada com meu pai, dando gargalhadas e correndo pra conseguir subir naquele pequeno morro. Achei uma gracinha os dois juntos. Todos bobos.. Lindo.

Segunda cena: a bíblia me trouxe conforto. LITERALMENTE. Pirei. Foi o seguinte: tava deitada na rede lendo uma vida com propósitos (aliás, é mara, leiam) e minha cabeça tava doendo. Eu tinha também, uma bíblia junto de mim, que eu ia ler logo que terminasse o caítulo que estava lendo. Resolvi então, usar a bíblia como se fosse um travesseiro. Quando eu coloquei na minha cabeça, realmente pareceu um travesseiro. Vocês podem falar que eu viajei mas cheguei nessa conclusão: a bíblia trás conforto sempre pra gente. A palavra de Deus, a palavra da verdade, é capaz de nos proporcionar conforto em todas as situações. Deus, eu te amo.

Terceira cena: fazendo palavras cruzadas junto com meus avós maternos, lindos, lindos e lindos. Eles são super viciados na palavra cruzada, haha. E eu acho mara! Me divirto horrores. Adorei passar um tempo com eles.. porque normalmente nos encontramos somente nos domingos (naqueles típicos almoços na casa da vó) e nunca dá pra realmente conversar. Sou tão abençoada de ter os quatro avós, e não sei como me sentiria ao perder um deles.. Mas uma hora vai acontecer, eu sei que devo aproveitar cada segundo que eles estiverem por perto! Fez muito bem pra minha vida esse momento com eles..

Quarta cena: sentada na cadeira de balanço, 3 horas da tarde, olho o céu e vejo a lua maravilhosamente maravilhosa. Nem tem o que falar aqui. Foi simplesmente isso. Parei um pouco naquela hora pra refletir um pouco sobre o tanto que Deus é amoroso.

p.s.: a foto é da visão da cadeira de balanço. =)

Cartas

Cheguei do inglês agora. Peguei as correspondências e subi pro meu apartamento. No elevador, estava olhando as cartas.. Mas não estava pensando que teria algo para mim! Afinal, é automático. E nunca tem mesmo.. Quando tem, é do meu colégio, falando que tem que pagar a mensalidade.

Enfim, hoje foi diferente. Achei uma carta pra mim. Era do minas tenis clube. Entrei no meu quarto e sentei na cama. Fui rompendo os lacres que ficam dos lados da carta. Abri. O conteúdo da carta?Finalmente, após anos e anos esperando, minha vaga do tenis sai. Segunda, quarta e sexta, das duas às três, no minas I.

E agora? Será que eu entro ou não?

Eu amo tenis, isso é fato. Mas estava pensando em fazer no barroca, tenho alguns amigos lá...

Tenho medo de não conseguir me enturmar muito lá no minas. Mas o que me deixa dividida é que eu esperei muito por essa vaga.. Pra desistir assim...

Odeio dilemas. Ponto final.

Dia - a - dia

Quarta feira. 22:28. Quarto. Notebook. Música. Cama. Pijama. Danete de chocolate branco.

Acabo de voltar do grupo, que para variar um pouco, foi tudo de bom e mais um pouco. Todas as quartas após voltar de lá, me sinto completamente nova. Sempre vivo novas experiências e penso em ideias diferentes. Muitas delas, eu nunca nem havia sequer pensado a respeito. Hoje falamos sobre stress. God, como isso é presente em minha vida! Encaixou como uma luva as coisas que a pat falou.. haha. Mas é verdade, fato. No grupinho, várias outras ideias, a respeito de João 9. Mara.

Chego em casa, normalmente sempre com fome e cansada. Mas muito mais empolgada do que nos outros dias. Volto sempre com um astral diferente. Hoje, peguei um danete de chocolate branco. (Descobri a pouco tempo que é uma delícia!) Não estava com tanta fome a ponto de comer um prato de comida, como o de costume. Tudo bem. Troquei de roupa, arrumei minha mochila pra aula amanhã. Esvasiei a bolsa que levei pro grupo. Coloquei a bíblia na minha estante. A carteira na mochila (e repus o dinheiro que eu gastei hoje no grupo). Celular na minha cabeceira. Caderno no armário. Separei meu uniforme, para amanhã de manhã. Então, vesti meu pijama e enquanto comia meu danete usando uma colher de café (aquelas pequenas. e não, não estava suja de café ¬¬); liguei meu notebook, coloquei em cima de minha grande almofada, encostei no travesseiro que coloquei levantado. E aqui estou, escutando músicas que acabei de baixar no emule. De todos os gêneros, se é de seu interesse saber.

Muito bem, amanhã é um novo dia. E ele começa cedo. É melhor eu acabar por aqui. Agora vou escovar meus dentes, dar boa noite aos meus pais, e voltar para o quarto. Provavelmente, irei trocar algumas mensagens ainda com meu amor, e aí sim irei dormir. Boa noite.

Blackout

Voltando à sexta feira, mesmo dia que eu tive conjuntivite. Depois que cheguei em casa, dormi até a hora do almoço. Minha irmã me acorda para que eu almoçasse com ela. Meus pais já tinham deixado a casa e pegado estrada rumo a Tiradentes. Me levanto então, e vou para a sala de jantar. (Onde a mesa está localizada). Puxo uma cadeira e sento. Aproximadamente 3 segundos depois, começo a sentir um mal estar cabuloso. Enjoada, tonta, bem confusa. Avisei minha irmã que não estava com vontade de comer, e estava me sentindo estranha..

Foi a última coisa que eu me lembro. Depois, acordei com a cabeça caída para trás, ainda sentada na cadeira, com minha irmã de um lado e minha empregada do outro. Minhas primeiras palavras: o que aconteceu?

Sensação nova. Nunca tinha acontecido. Desmaio.

Elas me deitaram no sofá, e começaram a me contar então, o que de fato tinha ocorrido. Falaram que eu tinha ficado meio grogue, e que eu fui perdendo minha cor. Fiquei amarela e com a boca roxa.

Não me lembrava de completamente nada. Eu dormi. Era isso que tinha acontecido na minha perspectiva. Até porque, nunca sabemos o momento exato em que dormimos. Simplesmente acontece.

Depois de um tempo, me recuperando, ainda meio fraca e incapaz de me mover no sofá; comecei a pensar. Como é fácil perder a consciência! (E não digo somente quando desmaiamos, digo no nosso dia-a-dia). Quando pensamos em coisas fúteis, e nem nos lembramos das coisas necessárias para nossa existência. Principalmente Deus.

Pra começar, nem estaríamos aqui se não fosse por Ele. Ele nos fez, e como já disse no outro post, simplesmente por ter um amor eterno por nós. Quantas vezes nos esquecemos dEle no nosso cotidiano? São tantos compromissos, tantos eventos, que acabamos lotando nossa agenda. Porém, esquecemos de reservar um tempo para Ele. Um tempo para adorá-lo, para conversar com Ele, conhecê-lo intimamente. Um tempo com nosso melhor amigo. Coisa mais do que essencial.

Outro ponto, tirando a da correria louca; é que nos lembramos do nosso Pai somente nos tempos de dor ou necessidade. Porque você sabe que Ele está lá, pronto, esperando você procurá-lo para te oferecer ajuda. Em qualquer situação, em qualquer lugar. Deus está te ouvindo. Mas Ele se alegra também quando você lembra dEle não só como quem vai te aliviar de todos os problemas, e sim, como um amigo que você quer compartilhar TODAS suas experiências com. Ele te espera. Ele espera por você.

Enquanto estava deitada no sofá, ainda passando mal, me lembrei dEle. Me lembrei que Ele era meu Pai amado, e que Ele não me deixaria mal. Me ajudaria. É só ter fé. Mas é como se fosse instantâneo em minha vida isso: tenho um problema, lembro de Deus. Queria também que fosse assim com todos os momentos alegres em minha vida! É nisso que venho trabalhando...

Momento desabafo: tenho conseguido me lembrar mais de Deus esses dias, inclusive em momentos de alegria. Principal motivo: enquanto eu vivo a maioria deles, eu estou reunida com minha família cristã. Aí sim, eu sempre lembro do tanto que meu Pai foi bom comigo quando me deu esses amigos verdadeiros. E no tanto que Ele foi bom comigo por me proporcionar tempos de alegria imensa e incalculável, tempos que eu pensei que nunca poderia experimentar. Até encontrar Deus.

Obrigada Pai, por estar sempre presente. Sempre comigo.

Everlasting Love

A maioria de nós, humanos, nos esquecemos de onde viemos, de quem pertencemos. Nos esquecemos de quem nos conhece mais do que qualquer outro alguém. De quem sabe quando nos sentamos e quando nos levantamos. Que conhece todos os nossos caminhos. Que sabe o número de fios de cabelo que temos, porque foi quem os colocou lá. É por ele que vivemos, nos movemos e temos existido. Ele nos conhece desde antes do nosso nascimento. Ele nos escolheu quando planejou a criação. Não fomos um engano, fomos predestinados por Deus. Fomos feitos de forma admirável e maravilhosa. Ele é a perfeita expressão de amor. Deus não precisava de nenhum de nós, Ele nos fez simplesmente porque nos amou. Seu desejo é derramar Seu amor em nós. Porque Ele é nosso Pai, quem supre todas as nossas necessidades. Seu amor é incontável como a areia da praia, e numeroso como as estrelas do céu. Ele nunca vai parar de fazer bem para nós. Se você o buscar de todo o coração, o encontrará. Deus é capaz de fazer por nós, muito muito mais do que podemos imaginar. Ele é o Pai que nos conforta diante de todo e qualquer sofrimento ou preocupação. Ele nos livra disso. Ele quer nos livrar disso. Quando nosso coração está quebrado, ele está por perto. Ele derramará em nós Seu grande amor e enxugará de nossos olhos toda lágrima. Ele está com nós, não contra nós. Ele está sempre por perto, aonde quer que vá, Ele nunca nos deixará ou abandonará. Porque nós somos seus filhos. Filhos de Deus.

P.S.: Ele te ama.

Clínica de Olhos

Sexta feira, 6:30 da manhã, acordada pelo meu pai como de costume. Levanto da minha cama/colchão (dormi no quarto da minha irmã, porque meu quarto estava em reformas). Coloco meu uniforme, tomo meu café-da-manhã (leite com toddy e um misto). Caminho em direção ao banheiro, com a intenção de escovar meus dentes. Olho no espelho sem esperar ver algo novo em meu rosto, isso já era um hábito de todos os dias. Porém, encontro algo extremamente desagradável (não, não é uma espinha) : meu olho esquerdo estava bastante avermelhado. Na verdade,na terça e na quarta ele também estava assim, mas bastou eu ficar lavando ele toda hora para que o vírus não se manifestasse muito. E na quinta, eu estava bem melhor, a ponto de não pingar nada no meu olho durante o dia. Foi justamente por isso que essa provável conjuntivite me estranhou na manhã de sexta. Pensei que tinha melhorado e que não tinha ido nada pra frente. Mas me enganei...

Acordo minha mãe para lhe contar o acontecido. Ela ficou surpresa assim como eu. Não queria faltar aula, estamos em época de muitos trabalhos avaliativos! Mas minha mãe falou que era provável que eles barrassem minha entrada no colégio.

Então, meu pai mudou seu trajeto e me levou para a Clínica de Olhos. Eu levei minha mochila com a esperança de ser atendida logo e chegar para o segundo horário. Mas o que eu estava pensando? Desde quando alguma clínica ou hospital atendem seus pacientes rapidamente? Poisé, não foi diferente comigo e com meu pai. Demoramos uma hora e meia naquele lugar. (Uma hora e vinte minutos para sermos atendidos, e dez minutos na consulta ¬¬) Desconsiderando o fato de que se eu fechasse o olho, conseguiria dormir até empé. Estava um caco. A médica chama meu nome e eu meu pai entramos em sua sala. Ela mandou a gente esperar. Pelo menos a cadeira de lá era melhor. Ela volta. Tudo bem, estava confirmado, conjuntivite. Receita: Tobradex, de 3 em 3 horas, durante 10 dias. E isso porque meus pais iriam viajar, 9 horas da manhã pra Tiradentes. Isso não impediu que eles fossem, que bom. Ah, só mais uma coisa. Nunca vi médica mais irritadinha do que essa, fato. Obrigações: trocar o lençol do travesseiro toda noite, usar lenços nos olhos e sempre jogar fora depois, o colírio sempre, e quando acordar, sempre lavar meus olhos com cloreto de sódio. Pelo menos esse não arde.

Shine on!

Ser luz para as pessoas ao meu redor é o que eu anseio. É o que Deus anseia que eu seja. Fazer a diferença na vida de alguém, talvez até ajudá-la a viver. Viver da melhor maneira possível. Viver com Deus. Viver para Deus. Guiar essas pessoas para as mãos do nosso Pai. Fazê-las compreender o verdadeiro sentido da vida. Entender o propósito que cada uma delas têm. O propósito que, ao nascermos, Deus colocou em nós.

Você também deseja ser luz na vida de alguém? Se sim, o que você tem esperado para começar a agir? Tem muitas pessoas no mundo à espera de encontrar alguém que as transforme. Tudo que você precisa agora é viver como alguém que tem essa luz, que anda na luz, e que, mais do que qualquer outra coisa, AMA essa luz! Mas antes de qualquer coisa, você deve saber em quem se basear. Você sabe quem é A luz?


“Então Jesus tornou a falar-lhes, dizendo: Eu sou a luz do mundo; quem me segue, de modo algum andará em trevas, mas terá a luz da vida” (João 8.12).

Open the door

Let the door open, and recieve all the grace and love that you could ever feel!









Um dia, meio sem compreender exatamente porque estava fazendo aquilo, sem enteder o motivo, resolvi experimentar abrir a porta. Afinal, o que poderia acontecer? Nada seria drástico o suficiente para conseguir me afetar, ou mudar meus cursos, mudar minha vida completamente. Até porque, não achava que precisasse de uma modificação. Eu achava que estava bem. Então, resolvi abrir minha porta, a porta da minha alma, pra um cara que me disseram que se tornaria meu melhor amigo. Pensei comigo mesma 'aah, então tá né. Não custa tentar.. Se eu não gostar disso, dessa nova experiência, poderei simplesmente mandá-lo embora, e trancar novamente a porta.' Resolvi arriscar. Não perderia nada tentando..

Ok, foi aí que começou essa aventura! (E que aventura!) Pra ser mais exata, Janeiro de 2008. Foi precisamente aí que eu tomei essa nova decisão pra mim, pra minha vida. Tá, o tempo começou a passar, e eu pensava: meu deus, nada mudou? Pra que eu me dei ao trabalho então? Mas depois de uns meses, eu fiz uma grande descoberta: nem que eu quisesse, não conseguiria mais tirar aquele cara de lá. Ao saber disso, eu não fiquei surpresa e indignada com ele, e nem com as pessoas que me fizeram aceitá-lo. O que me espantou. Sabe porque? Porque se eu fosse analisar a situação, talvez eu não quisesse que ele me deixasse, na verdade, eu realmente não queria que ele simplesmente saísse de mim, saísse da minha vida. Podia ser porque eu tivesse me acostumado com ele lá, talvez.. Mas você quer mesmo saber? Saber porque eu não queria deixá-lo ir?

Simplesmente porque eu já não sabia mais viver sem ele! Se, no início disso tudo, eu não sabia quais mudanças isso traria para minha singela existência, eu descobri. Isso foi mais ou menos em Julho. Com uma viagem que eu fiz, pro melhor lugar do mundo! Furnas. Foi lá, olhando pra represa incrivelmente bela, com um sol extremamente radiante, e um céu do azul mais bonito que eu já vi, que eu entendi verdadeiramente a razão de ter aberto minha porta. De ter aberto meu coração, pra alguém que faria (e realmente fez) toda a diferença! Se minha vida já parecia boa, antes de tudo isso, agora então, NU! Nem consigo me expressar direito quando é esse o assunto. Com certeza, o que me toca mais até hoje. Quando eu penso sobre isso, as palavras que eu consigo associar e que aparecem subitamente à minha mente são: amor, sentido, alegria, conforto, esperança, direção, luz, atenção, compreensão.. e mais uma lista imeeeensa de palavras que trazem tudo que ele traz consigo.. Esse cara, que realmente se tornou meu melhor amigo, e acima disso tudo, ainda se tornou meu Pai, é Deus. Atualmente, posso dizer com toda certeza que sem ele, eu não seria nada do sou hoje! É com ele que eu consigo mais me abrir, porque eu si que ele anseia em me conhecer, anseia em ter uma amizade íntima comigo, com você, como todos seus filhos, mais do que tudo. Hoje, a minha maior vontade é fazer Deus sorrir. Se alegrar comigo, se alegrar porque ele tem uma filha que o busca cada vez mais, que busca o agradar sempre.

Se você quiser, ele pode te transformar assim como ele fez comigo.. Porque tudo que ele mais deseja é que você o encontre, que você o enxergue, que você compreenda que ele te fez, e que isso foi por amor, por pleno amor que ele sente por você. É esse meu amigo que tem todas as respostas de todas as suas perguntas. Basta você abrir a porta.

Something new

Oi pessoas alheias que estão lendo isso.
Tenho um aviso pra vocês: de maneira despretensiosa, vou postar coisas do meu dia-a-dia que me marcaram, ou algo do tipo.. O que eu quero dizer é que vou fazer desse blog algo como se fosse meu espaço no mundo (ok, não que eu não tenha um espaço no mundo already, mas sei lá, quero colocar aqui todas as ideias que surgirem na minha cabeça). Quero fazer desse blog um lugar onde eu possa escrever tudo que eu quiser, sabendo que não vai ter ninguém me corrigindo, ou me contrapondo. Foi basicamente esse o motivo por eu ter criado esse blog. Espero que você gostem.
Bezocas

P.s.: vocês devem (ou não) estar se perguntando 'porque o nome de lemon pie para esse blog?'
Bom, já explico. Na verdade, é bem simples o motivo. Torta de limão é meu segundo doce predileto. Então agora vocês devem estar se perguntando 'porque então você não coloca o nome do seu doce predileto, e não o segundo predileto?'
Well, outra questão simples: brigadeiro não seria um bom nome para um blog. Hihi
See ya