terça-feira, 25 de agosto de 2009

Blackout

Voltando à sexta feira, mesmo dia que eu tive conjuntivite. Depois que cheguei em casa, dormi até a hora do almoço. Minha irmã me acorda para que eu almoçasse com ela. Meus pais já tinham deixado a casa e pegado estrada rumo a Tiradentes. Me levanto então, e vou para a sala de jantar. (Onde a mesa está localizada). Puxo uma cadeira e sento. Aproximadamente 3 segundos depois, começo a sentir um mal estar cabuloso. Enjoada, tonta, bem confusa. Avisei minha irmã que não estava com vontade de comer, e estava me sentindo estranha..

Foi a última coisa que eu me lembro. Depois, acordei com a cabeça caída para trás, ainda sentada na cadeira, com minha irmã de um lado e minha empregada do outro. Minhas primeiras palavras: o que aconteceu?

Sensação nova. Nunca tinha acontecido. Desmaio.

Elas me deitaram no sofá, e começaram a me contar então, o que de fato tinha ocorrido. Falaram que eu tinha ficado meio grogue, e que eu fui perdendo minha cor. Fiquei amarela e com a boca roxa.

Não me lembrava de completamente nada. Eu dormi. Era isso que tinha acontecido na minha perspectiva. Até porque, nunca sabemos o momento exato em que dormimos. Simplesmente acontece.

Depois de um tempo, me recuperando, ainda meio fraca e incapaz de me mover no sofá; comecei a pensar. Como é fácil perder a consciência! (E não digo somente quando desmaiamos, digo no nosso dia-a-dia). Quando pensamos em coisas fúteis, e nem nos lembramos das coisas necessárias para nossa existência. Principalmente Deus.

Pra começar, nem estaríamos aqui se não fosse por Ele. Ele nos fez, e como já disse no outro post, simplesmente por ter um amor eterno por nós. Quantas vezes nos esquecemos dEle no nosso cotidiano? São tantos compromissos, tantos eventos, que acabamos lotando nossa agenda. Porém, esquecemos de reservar um tempo para Ele. Um tempo para adorá-lo, para conversar com Ele, conhecê-lo intimamente. Um tempo com nosso melhor amigo. Coisa mais do que essencial.

Outro ponto, tirando a da correria louca; é que nos lembramos do nosso Pai somente nos tempos de dor ou necessidade. Porque você sabe que Ele está lá, pronto, esperando você procurá-lo para te oferecer ajuda. Em qualquer situação, em qualquer lugar. Deus está te ouvindo. Mas Ele se alegra também quando você lembra dEle não só como quem vai te aliviar de todos os problemas, e sim, como um amigo que você quer compartilhar TODAS suas experiências com. Ele te espera. Ele espera por você.

Enquanto estava deitada no sofá, ainda passando mal, me lembrei dEle. Me lembrei que Ele era meu Pai amado, e que Ele não me deixaria mal. Me ajudaria. É só ter fé. Mas é como se fosse instantâneo em minha vida isso: tenho um problema, lembro de Deus. Queria também que fosse assim com todos os momentos alegres em minha vida! É nisso que venho trabalhando...




Momento desabafo: tenho conseguido me lembrar mais de Deus esses dias, inclusive em momentos de alegria. Principal motivo: enquanto eu vivo a maioria deles, eu estou reunida com minha família cristã. Aí sim, eu sempre lembro do tanto que meu Pai foi bom comigo quando me deu esses amigos verdadeiros. E no tanto que Ele foi bom comigo por me proporcionar tempos de alegria imensa e incalculável, tempos que eu pensei que nunca poderia experimentar. Até encontrar Deus.
Obrigada Pai, por estar sempre presente. Sempre comigo.

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